quinta-feira, 2 de junho de 2011

Para Refletir

"Quem não sabe aceitar as pequenas falhas das mulheres não aproveitará suas grandes virtudes."
   


(Khalil Gibran)

Mulher

"A história da mulher é a história da pior tirania que o mundo conheceu: a tirania do mais fraco sobre o mais forte".




(Oscar Wilde)

Mulher

Você que busca no dia a dia sua
independência, sua liberdade, sua
identidade própria;

Você que luta profissional e
emocionalmente, para ser
valorizada e compreendida;

Você que a cada momento tenta ser a
companheira, a amiga, a "rainha do lar";

Você que batalha incansavelmente por seus
próprios direitos e também por um mundo
mais justo e por uma sociedade sem
violências;

Você que resiste aos sarcasmos daqueles
que a chamam de, pejorativamente, de
feminista liberal e que já ocupa um
espaço na fábrica, na escola, na
empresa e na política;

Você, eu, nós que temos a capacidade de
gerar outro ser, temos também o dever de
gerar alternativas para que a nossa Ação
criadora, realmente ajude outras
mulheres a conquistarem
a liberdade de Ser...


( Ilsa da Luz Barbosa )

Mulheres Na História

As mulheres, hoje, podem votar, trabalhar fora de casa, escolher seu parceiro e até se divorciar. Mas nem sempre foi assim.

Na história do mundo, a mulher sempre foi oprimida e dominada pela sociedade com suas leis e tradições. Simone de Beauvoir, filósofa francesa e ativista da libertação da mulher, já na década de 40 do século passado, escrevia que a mulher é vítima do "mito do eterno feminino". Isto é, nesta sociedade, a mulher estaria condenada a ser sempre uma fêmea atraente e agradável para os homens e sempre submissa, obediente, desde o pai até o Governo.

A partir das ideias de uma sociedade mais igual, mais justa e, enfim, socialista, de 200 anos para cá, as mulheres começaram a reivindicar seu espaço no mundo. Exigir o reconhecimento da sua dignidade e da sua existência livre. Exigir o direito de serem tratadas como seres humanos e não como objeto de uso e consumo da sociedade machista. Gradativamente, as mulheres começaram a participar da política, das lutas e reivindicações populares. Engajaram-se em movimentos e revoluções. Fizeram a batalha pela libertação da mulher e, juntamente com os homens, foram protagonistas nas lutas do conjunto do seu povo.

Ainda falta muito para a humanidade aceitar a libertação da mulher da sua escravidão, dos seus grilhões, sejam eles abertamente violentos, sejam encobertos por falsa doçura. Mas esta luta já começou e já teve várias vitórias.

Houve centenas de mulheres pioneiras, e outras seguem firme, lutadoras. Umas querendo construir uma nova sociedade de metralhadoras na mão, outras quebrando costumes e tabus com sua arte, sua voz ou sua poesia. Umas lutando nas fábricas ou escritórios, outras na imprensa, em congressos,   exposições, nos movimentos sociais, nos sindicatos, nas mobilizações de rua.
Todas participando da construção de uma nova mulher, livre do complexo do "eterno feminino".

Fonte: Núcleo Piratininga de Comunicação - com adaptação do Sintrafesc.

O Dia Internacional da Mulher

Era 8 de março de 1857. Estados Unidos, Nova Iorque. Operárias – a maioria imigrantes italianas e judias – trabalhavam em uma fábrica de tecidos. Elas começaram uma greve: pediam melhores condições de trabalho, a redução da jornada de 14 para 10 horas diárias, equiparação de salários com os homens (elas recebiam 1/3 do salário deles fazendo o mesmo tipo de trabalho), direito a licença-maternidade.

Nem precisa dizer que as mulheres não foram ouvidas. Ao contrário. Todas foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Foram aproximadamente 130 tecelãs que morreram carbonizadas naquele dia, dentro da fábrica. Mas, o mundo machista da época não se deu ao trabalho de buscar culpados.

Somente em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, estabeleceu-se que o dia 8 de março seria sempre lembrado como o “Dia Internacional da Mulher”, uma homenagem às mais de 130 mulheres que morreram na fábrica em 1857 nos Estados Unidos. No entanto, foi somente no ano de 1975 que a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

O Dia Internacional da Mulher não foi criado para comemorar nada. A intenção da ONU quando oficializou o dia foi que os países realizassem conferências, debates, reuniões para discutir o papel da mulher na sociedade atual, para tentar diminuir o preconceito e a desvalorização da mulher. 

Fonte: www.mulheresdesucesso.com.br